Não é de hoje que o consumidor ativo de smartphones vem abrindo os olhos para as companhias orientais e seus portfólios atraentes, o que tem impulsionado fortemente a importação de eletrônicos no país. Sendo esta uma pratica pouco amigável para compradores inexperientes, não é difícil achar interessados em meios alternativos para adquirir estes dispositivos em território nacional.
Desse modo, meios alternativos de comercialização de telefones importados vem surgindo, ainda que nem todos sejam realmente permitidos por lei. Um exemplo está em um loja paulista, apreendida pela Receita Federal na sexta-feira (19), em posse de mais de 150 dispositivos não homologados em sua vitrine.
Localizada no centro da capital paulista, a loja em questão se intitulava como distribuidora da marca Xioami no Brasil, causando confusão ao passar a ideia de possuir um vinculo oficial com a companhia que recentemente voltou a operar por aqui.
Fazendo uso da marca “Xioami BRZ” em portais e redes sociais, o negócio incluía produtos eletrônicos diversos, mas dos 60 celulares e 100 relógios inteligentes apreendidos, a sua maioria portava a marca chinesa.
A suspeita levantada aponta que a mercadoria avaliada em cerca de 150 mil tenha sido trazida do Paraguai de forma ilegal, visto que não acompanhava documentação fiscal. Sendo assim, sem a devida tributação na obtenção dos dispositivos, a entidade deverá responder pelo crime de sonegação de impostos.